
Com dificuldade para ouvir pessoas sobre mulher desfigurada, delegada diz que vai recorrer à Justiça
Cláudia Patrícia Dálvia, responsável pelo caso de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, encontrada morta com o rosto desfigurado e sem os olhos na madrugada de sábado (14) em Mairiporã, na Grande São Paulo, vai recorrer à Justiça para buscar depoimentos de pessoas supostamente envolvidas no crime.
De acordo com a delegada, elas estariam "causando dificuldades" para serem ouvidas.
- Estou formalizando neste momento os pedidos judiciais que serão encaminhados ao fórum. Certas pessoas estão agindo no sentido de dificultar as investigações, apresentando resistência para depor.
Questionada pela reportagem, Cláudia afirma que não pode citar nomes para não atrapalhar as investigações. Ela diz ainda que deve ouvir o porteiro do prédio e o padre da congregação que Geralda frequentava.
- Vamos ver se consigo conversar com o porteiro hoje [quarta-feira, 18]. O marido de Geralda também me passou o telefone do padre da congregação que ela frequentava. Já tentei contato, mas ainda não consegui. Vou convidá-lo a falar ainda nesta semana.
O marido e o genro de Geralda prestaram depoimento à polícia na terça-feira (17). Eles não acrescentaram nada além do que haviam dito em conversas informais, segundo a delegada, detalhando o comportamento da vítima.
A Polícia Civil encaminhou para a perícia o carro da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba. O veículo será periciado nesta quarta-feira. De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o objetivo da análise será buscar indícios de pessoas que tenham estado no carro, que foi encontrado ao lado do corpo da vítima.
O computador e o celular de Geralda também foram encaminhados para o Instituto de Criminalística da capital. De acordo com a polícia, a descoberta dos sites que a dona de casa visitava pode ajudar nos rumos da investigação, pois familiares afirmaram que ela passava boa parte de seu tempo navegando na internet.
Ritual macabro
A delegada Cláudia Patrícia Dálvia diz acreditar que a mulher foi vítima de algum ritual macabro.
- Pelas características do corpo, a polícia acredita que se trata de um crime de magia. Foi muita crueldade. Aquele lugar [estrada Santa Inês] é usado para trabalhos religiosos.
Mesmo estando com o rosto desfigurado, a vítima teve o corpo reconhecido pelo marido, que é executivo do Grupo Estado, e pelo único filho. Os dois prestaram depoimento à polícia na tarde deste sábado.
Segundo eles, Geralda era uma mulher muito religiosa – usava um escapulário no pescoço quando foi morta - e sem inimigos.
Durante depoimento, os familiares afirmaram que ela sofria de depressão e tinha parado de tomar os medicamentos.
Assista ao vídeo:
Fonte: R7.com
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