
Parada Gay teme briga com torcida de Corinthians e São Paulo, diz
A organização da Parada Gay, que começa na manhã deste domingo, teme que haja confronto entre os manifestantes e as torcidas organizadas de Corinthians e São Paulo. Os dois times jogam no Pacaembu, a cerca de um quilômetros da av. Paulista, onde ocorrerá a parada.
"Nós pedimos para colocarem esse jogo em outro dia porque é notório que o ambiente do futebol é homofóbico", diz Renato Matias Pereira, da associação que organiza o evento. Para ele, o encontro entre torcedores e manifestantes pode gerar agressões, verbais ou físicas.
A Polícia Militar também acha que o clássico não deveria ter sido marcado para este domingo. "Foi uma falta de bom senso terrível. É muito temeroso ter esse jogo no mesmo dia de outro grande evento", disse o coronel Valmir Martini, para quem o clássico deveria ter sido remarcado.
"Quando a pessoa está em grupo, ela acaba querendo se mostrar, querendo aparecer. Podem ocorrer essas manifestações [homofóbicas]", afirma o coronel da PM. Para minimizar o risco do encontro entre torcidas e manifestantes, principalmente na saída do clássico, a polícia fará um cordão de isolamento na av. Doutor Arnaldo.
Torcedores em grupo e com uniforme de organizadas serão impedidos de chegar à passeata, diz a PM. No acesso ao estádio, a orientação das autoridades é a de que os torcedores usem a estação de metrô Marechal Deodoro. As estações da av. Paulista serão usadas pelo público da Parada Gay.
Apesar de a organização desaconselhar o uso de camisas de times na parada, a PM diz que ele não está proibido. Episódios de homofobia no futebol não são raros. No ano passado, a torcida Dragões da Real, do São Paulo, publicou um comunicado em que criticava o então volante tricolor Richarlyson por ele supostamente ter estado em uma boate gay.
A nota chamava o volante de "traste" e "afeminado", e dizia que ele manchava a imagem do clube paulista. "A torcida não é homofóbica", disse Renato Silva, diretor da organizada.
"Quem colocou aquilo no site foi uma pessoa não autorizada, que não representa o nosso pensamento. Estamos focados no clássico, nem sabemos onde vai ser isso [Parada Gay]", completou Silva.
Fonte: SPNet
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